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quarta-feira, 17 de novembro de 2010

USF INGÁ mobiliza moradores no Combate a Dengue


A Equipe de Saúde da Família do Povoado Ingá inicia nesta quinta-feira dia 18/11/10 uma campanha que tem como objetivo envolver toda comunidade no combate a dengue e estimular cada cidadão a eliminar os locais de água parada, onde o mosquito transmissor, Aedes aegypti, se multiplica.
Atualmente, a Dengue é considerada um dos principais problemas de saúde pública do mundo.
O controle da dengue depende da participação comunitária, assim, os moradores serão orientados durante a campanha a realizarem uma vistoria em sua casa procurando locais em que o mosquito possa se reproduzir e seguir as orientações abaixo:
  • Vasos de flores, plantas e xaxim: manter o prato que fica sob o vaso sempre seco e furado, podendo utilizar areia grossa até as bordas dos pratos, repondo-a sempre que necessário;
  • Vasos de flores: a água deve ser trocada duas vezes por semana, e o vaso deve ser lavado esfregando-se com uma esponja as paredes para eliminar possíveis ovos que estejam aderidos ás mesmas, também lavar as raízes, caules das plantas e flores;
  • Latas: devem ser furadas antes de ser jogada fora,para que não acumule água. Devem ser colocadas em lixeiras tampadas;
  • Todos os objetos que acumulam água (copinhos descartáveis, tampas de garrafas, casca de coco, etc) devem ser esvaziados e colocados em lixeiras tampadas;
  • Garrafas vazias: guardá-las de cabeça para baixo em local coberto;
  • Bebedouros de animais e aves: trocar a água todos os dias e lavá-los com esponja;
  • Pneus velhos: não jogar em terrenos baldios e em vias públicas, levá-los a uma borracharia mais próxima de sua residência ou guardá-lo em local coberto;
  • Poços, tambores e outros depósitos de água: devem estar sempre tampados;
  • Caixas d'agua e cisternas: devem ser limpas duas vezes ao ano e mantidas cobertas;
  • Calhas e piscinas: fazer a limpeza periodicamente;
  • Lixo caseiro: deve ser ensacado e colocado para coleta;
  • Recipientes naturais ( oco de árvores e bambus): os buracos devem ser tapados com cimento;
  • Brinquedos de crianças: não os deixe no quintal. Ao final do dia, guarde-os em local coberto;
  • Bandeja de geladeira: encontra-se na parte de trás da geladeira acima do motor, secar uma vez por semana;
  • Gargalo de garrafas em muro ( cacos de vidro): quebrá-los ou encher de cimento para não acumular água.

A ação mais simples para se prevenir a dengue é evitar o nascimento do mosquito, já que não existem vacinas ou medicamentos que combatam a contaminação. Para isso, é preciso eliminar os lugares que eles escolhem para a reprodução.

A regra básica é não deixar a água, mesmo quando limpa, parada em qualquer tipo de recipiente.

Como a proliferação do mosquito é rápida, além das iniciativas governamentais, é importantíssimo que a população também colabore para interromper o ciclo de transmissão e contaminação. Para se ter uma idéia, em 45 dias de vida, um único mosquito pode contaminar até 300 pessoas.

Educação em Saúde é o primeiro passo para uma adequada ação contra o mosquito da dengue.

Prevenção - "Mosquitérica", a armadilha contra o mosquito da dengue

sábado, 6 de novembro de 2010

14 de Novembro - Dia Mundial do Diabetes



O Dia Mundial do Diabetes foi criado em 1991 por iniciativa da Federação Internacional de Diabetes (IDF) e da Organização Mundial de Saúde (OMS). Em 2007, juntamente com a oficialização da data pelas Nações Unidas, a IDF lançou a idéia de iluminar de azul alguns monumentos urbanos ao redor do mundo com o intuito de conscientizar e sensibilizar a sociedade sobre o crescimento da prevalência do Diabetes, a fim de educar a população mundial sobre a doença e prevenir maiores complicações.

No Brasil, a data é assinalada pelo Ministério da Saúde e Sociedade Brasileira de Diabetes, com a parceria das secretarias estaduais da Saúde, visando massificar informações sobre a doença e a importância de serem adotadas as medidas de prevenção.

Com o objetivo principal de educar e prevenir, a USF INGÁ estará realizando nesta terça - feira dia 09/11 atividades para marcar o Dia Mundial do Diabetes. O evento terá teste de glicose capilar, avaliação dos pés, medição de circunferência abdominal, IMC, informação nutricional, palestra e vídeo aula educativa.

Confira o evento a partir do dia 09/11/10 nas páginas "Fotos e Banco de Palestras".

















Vídeo da Campanha 2010: "Diabetes, educar para prevenir."



Assista a Vídeo-Aula que será apresentada no evento:

SBT e AACD promovem o Teleton 2010 nos dias 5 e 6 de novembro




Nos dias 5 e 6 de novembro o SBT e a AACD promovem a 13ª edição do Teleton, maratona televisiva com o objetivo de arrecadar recursos para o tratamento e reabilitação de pacientes atendidos nas 9 unidades construídas com a colaboração da sociedade desde sua primeira edição, em 1998. O Teleton conquistou um público cativo que contribui para a AACD alcançar suas meta, que em 2010 é de R$20 milhões. As doações serão destinadas à construção de mais uma unidade. No ano passado, a maratona atingiu R$ 19.355.137 e o dinheiro está sendo utilizado para a construção do ARCD de Poços de Caldas (MG). Só em 2009, a AACD realizou 1.347.777 atendimentos, dentre cirurgias, consultas e terapias.

Fonte: www.sbt.com.br/noticias/

O Teleton é o principal evento de arrecadação de fundos da AACD. Todos os anos, uma maratona de shows transmitida pela TV divulga o trabalho da entidade e arrecada doações de todo o Brasil.

Um grande número de artistas e apresentadores de várias emissoras se revezam na maratona, que em 2010 será realizada nos dias 05 e 06 de novembro.

Em 2009 o programa arrecadou cerca de R$ 19 milhões, superando a meta, graças à contribuição da solidária sociedade brasileira e de um empresariado cada vez mais engajado em cumprir sua missão social.

A AACD precisa de recursos o ano todo para manter os atendimentos que já realiza e para acelerar as filas de espera da instituição.

História do Teleton

O Teleton surgiu em 1952 com o ator e comediante norte-americano Jerry Lewis. A idéia era usar o carisma de Lewis em um prograama de TV para arrecadar fundos para a MDA (a Associação Americana de Distrofia Muscular).

Inicialmente, o evento tinha o formato de um show de 4 horas em apenas um canal de TV. Ele é hoje uma maratona de 21 horas retransmitida por cerca de 200 emissoras nos Estados Unidos, e arrecadou mais de US$ 65 milhões em 2007.

Outros países, como França e Canadá, têm também a sua edição do programa. A América Latina, por sua vez, criou a ORITEL (Organização Internacional dos Teletons), reunindo as organizações responsáveis pela maratona em cada nação.

O Teleton chegou ao Brasil em 1998. Graças a uma parceria da AACD com o SBT, que a cada edição abre seu sinal durante mais de 24 horas para a retransmissão em todo o Brasil, o evento já arrecadou mais de 120 milhões de reais desde a sua criação. São recursos doados por empresas, artistas, bancos, personalidades - e por milhares de brasileiros solidários que ajudam, cada um à sua maneira, a melhorar a vida de crianças, jovens e adultos portadores de deficiência.

Fonte: http://comunidadeaacd.ning.com/group/teleton/forum/topics/2406047:Topic:202

Acesse:www.teleton.org.br

sábado, 30 de outubro de 2010

Aborto no Brasil: Pesquisa Nacional sobre o tema


Brasília-DF, maio de 2010 – Pela primeira vez foi realizado um estudo de magnitude do aborto no Brasil com uso de métodos diretos de coleta de dados: 1 em cada 5 mulheres já realizou aborto. A pesquisa, conduzida por pesquisadores da Universidade de Brasília e pelo instituto de pesquisa Anis – Instituto de Bioética, Direitos Humanos e Gênero, foi realizada com rigor científico pioneiro para o tema, utilizando-se técnicas de urna, o que garantiu o sigilo das mulheres entrevistadas e a precisão dos dados.

O estudo

A Pesquisa Nacional de Aborto (PNA) é uma pesquisa nacional desenhada para representar o que ocorre com a vida reprodutiva das mulheres urbanas alfabetizadas de 18 a 39 anos no Brasil. Trata-se de uma pesquisa por amostragem, desenhada de modo rigorosamente científico, por pesquisadores da Anis e da Universidade de Brasília. Seus questionários foram testados previamente e as entrevistas levadas a campo pela Agência IBOPE Inteligência. A PNA combinou duas técnicas de sondagem, técnica de urna e questionários preenchidos por entrevistadoras, para levantar dados sobre aborto no Brasil urbano em uma amostra estratificada de 2.002 mulheres alfabetizadas com idades entre 18 e 39 anos em 2010.

Seus resultados referem-se a mulheres que fizeram aborto, e não a abortos. Há uma diferença conceitual porque uma mesma mulher pode abortar mais de uma vez. A pergunta principal da pesquisa era “Você já fez aborto?”.Este tipo de pergunta foi desenhado e testado para captar, predominantemente, o aborto induzido, distinguindo-o do aborto espontâneo. Na técnica de urna as entrevistadas responderam a um questionário em sigilo e o depositaram em uma urna. A entrevista apenas de mulheres alfabetizadas é necessária pois as próprias mulheres preenchiam os questionários de suas entrevistas. A zona rural do Brasil não foi estudada ainda porque se temia que seus elevados níveis de analfabetismo pudessem introduzir um viés na pesquisa. Devido ao desenho rigoroso, as margens de erro da pesquisa são baixas, em geral inferiores a dois pontos percentuais (margem que, por razões estatísticas, oscila de acordo com a variável analisada).

Conclusões gerais

A Pesquisa Nacional de Aborto (PNA) indica que o aborto é tão comum no Brasil que, ao completar 40 anos, mais de uma em cada cinco mulheres já fez aborto. Tipicamente o aborto é feito nas idades que compõem o centro do período reprodutivo das mulheres, isto é, entre 18 e 29 anos, e é mais comum entre mulheres de menor escolaridade, fato que pode estar relacionado a outras características sociais das mulheres de baixo nível educacional. A religião não é um fator importante para a diferenciação das mulheres no que diz respeito à realização do aborto. Refletindo a composição religiosa do país, a maioria dos abortos foi feita por católicas, seguidas de protestantes e evangélicas e, finalmente, por mulheres de outras religiões ou sem religião.

O uso de medicamentos para a indução do último aborto ocorreu em metade dos casos. Considerando que a maior parte das mulheres é de baixa escolaridade, é provável que para a outra metade das mulheres, que não fez uso de medicamentos, o aborto seja realizado em condições precárias de saúde. Não surpreende que os níveis de internação pós-aborto contabilizados pela PNA sejam elevados, ocorrendo em quase a metade dos casos.

Principais resultados

• Os resultados referem-se ao ano de 2010, no Brasil urbano

• Ao completar 40 anos cerca de uma em cada cinco (mais exatamente, 22%) das mulheres já fez um aborto.

• Como abortar é um fato cumulativo, naturalmente a proporção de mulheres jovens que já fizeram um aborto ao longo da vida é menor, mas ainda assim é alta, sendo 6% entre as mulheres com idades entre 18 e 19 anos. Em outras palavras, já no início da vida reprodutiva uma em cada 20 mulheres fez aborto.

• Contrariamente a uma idéia muito difundida, o aborto não é feito apenas por adolescentes ou mulheres mais velhas. Na verdade, cerca de 60% das mulheres fizeram seu último (ou único) aborto no centro do período reprodutivo, isto é, entre 18 e 29 anos, sendo o pico da incidência entre 20 e 24 anos (24% nesta faixa etária apenas).

• A incidência de aborto entre as mulheres de diferentes religiões é praticamente igual. Como a PNA reflete a composição religiosa das mulheres urbanas brasileiras, pouco menos de dois terços das mulheres que fizeram aborto são católicas, um quarto protestantes ou evangélicas e menos de um vigésimo, de outras religiões.

• Cerca de metade das mulheres que fizeram aborto utilizaram algum tipo de medicamento para induzi-lo. Os abortos ilegais realizados com medicamentos tendem a ser mais seguros que os que utilizam outros meios, em particular quando o medicamento usado é o misoprostol, popularizado no Brasil na década de 1990.

• Os níveis de internação pós-aborto são elevados e colocam indiscutivelmente o aborto como um problema de saúde pública no Brasil. Cerca de metade das mulheres que fizeram aborto recorreram ao sistema de saúde e foram internadas por complicações relacionadas ao aborto.

• Cerca de 8% das mulheres do Brasil urbano foi internada em razão do aborto realizado.

Aprovação científica

A pesquisa foi publicada na Revista Ciência & Saúde Coletiva, um dos periódicos científicos mais respeitados no meio acadêmico nacional e internacional. A revista publica debates, análises e resultados de investigações sobre temas específicos considerados relevantes para o debate sobre Saúde Coletiva. Toda a metodologia foi aprovada por pareceristas anônimos, especialistas no campo, e nomeados pela revista para a revisão do estudo antes de sua publicação. O artigo com os dados completos poderá ser lido em http://www.abrasco.org.br/cienciaesaudecoletiva/artigos/artigo_int.php?id_artigo=5593

Financiamento

O estudo foi financiado pelo projeto Implementação de Políticas de Atenção à Saúde da Mulher – Política Nacional de Planejamento Familiar, da Diretoria Executiva do Fundo Nacional de Saúde do Ministério da Saúde.

Fonte: http://www.abortoemdebate.com.br/wordpress/?p=640

PS: Recomendo a leitura do relatório Aborto e saúde pública no Brasil: 20 anos, publicado pelo Ministério da Saúde em 2009. Usando uma linguagem bem acessível, o documento resume as pesquisas científicas mais importantes sobre o tema no Brasil, até o ano de 2007.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Revista Brasileira Saúde da Família N°23



A "Revista Brasileira de Saúde da Família", uma publicação do Departamento de Atenção Básica do Ministério da Saúde, publicou em sua edição de n°23 referente ao trimestre julho a setembro de 2009 ( páginas 6, 7, 8, 9 e 10), uma reportagem sobre o uso de meios de comunicação informatizados (blogs, sites de relacionamentos, etc.) como ferramenta de trabalho e divulgação em Saúde da Família.
Esta reportagem é muito importante, pois representa o reconhecimento do nosso trabalho, do nosso jeito de fazer Saúde da Família, pelo próprio Ministério da Saúde!
Confiram no link abaixo:

terça-feira, 26 de outubro de 2010

27 de Outubro - Dia Nacional de Combate ao Câncer do Colo do Útero


A USF Ingá promove nesta semana a Campanha de Prevenção do Câncer do Colo Uterino. O Câncer do colo uterino é o câncer mais comum entre as mulheres no Brasil, a prevenção é hoje o melhor caminho para que esse número possa diminuir.

A campanha será realizada nos dias 27 e 28 de outubro de 2010 na referida unidade através de palestras, apresentação de um vídeo informando sobre o câncer do colo uterino e o exame papanicolau, conscientizando as mulheres sobre a importância de realizar o exame anualmente.

O passo a passo do Exame Papanicolau você poderá conferir nos slides do nosso Banco de Palestras.

Assista ao vídeo que será apresentado durante a Campanha:

domingo, 24 de outubro de 2010

Curso para Gestantes


As gestantes atendidas na Unidade de Saúde da Família Djalma Bezerra de Souza (USF Ingá) ganharam mais uma oportunidade de cuidar bem de sua saúde e de seus filhos.
Será realizado nesta terça feira dia 26/10/1 o, o primeiro Curso para Gestantes.
O Curso para Gestantes foi elaborado para fornecer informações essenciais sobre a gestação, o parto, o puerpério e as primeiras semanas do bebê em casa.
Os slides do primeiro módulo do curso você poderá conferir no nosso banco de palestras.

Primeiro Módulo:
  • Aparelho Reprodutor Feminino
  • Espermatozóide e Ovócito
  • Fecundação
  • Desenvolvimento Embrionário
  • Desenvolvimento Fetal
  • Diagnóstico da Gravidez
  • A Importância do Pré-natal
  • Pré - Natal
  • Grupo de Gestantes
  • Sintomas da Gravidez
  • Transformações na primeira metade da gravidez
  • Transformações na segunda metade da gravidez
  • Atividade Física na Gravidez
  • Alimentação na Gravidez
  • Relaxamento e Alongamento
Segundo Módulo:
  • Sinais de Parto
  • O Parto Normal
  • Cuidados com o recém-nascido na Sala de Parto
  • A Troca de Fraldas
  • Como Limpar o Coto Umbilical
  • O Banho do Bebê
  • A Amamentação
  • O Pós-parto

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Mudanças no Tratamento da Tuberculose


Mudanças no tratamento da tuberculose no Brasil


O Ministério da Saúde divulgou uma nota técnica sobre as mudanças no tratamento da tuberculose no Brasil para indivíduos com 10 anos ou mais (adolescentes e adultos).
Mudanças
A primeira mudança consiste na introdução do etambutol como quarto fármaco na fase intensiva de tratamento (dois primeiros meses) do esquema básico, e tem como justificativa a constatação do aumento da resistência primária à isoniazida (de 4,4 para 6,0%) e a resistência primária à isoniazida associada à rifampicina (de 1,1 para 1,4%), observado no II Inquérito Nacional de resistência aos fármacos anti-TB conduzido em 2007-2008, em comparação com os resultados do I Inquérito Nacional, realizado no período de 1995 a 1997.
A segunda mudança consiste em introduzir a apresentação em comprimidos com dose fixa combinada dos 4 fármacos (4 em 1) para a fase intensiva do tratamento. Os comprimidos são formulados com doses reduzidas de Isoniazida e Pirazinamida em relação às atualmente utilizadas no Brasil.
O esquema básico com quatro fármacos é mundialmente utilizado, com excelentes resultados quanto à efetividade, em particular pela maior adesão ao tratamento. Espera se com a introdução de um quarto fármaco aumentar o sucesso terapêutico e evitar o aumento da multirresistência (resistência a Rifampicina + Isoniazida).
Vantagens
As vantagens da mudança da apresentação dos fármacos são, entre outras, o maior conforto do paciente, pela redução do número de comprimidos a serem ingeridos; a impossibilidade de tomada isolada de fármacos e a simplificação da gestão farmacêutica em todos os níveis.
Além das mudanças citadas acima, o sistema compreenderá alterações no acompanhamento do caso no sistema de informações, no retratamento de casos, e tratamento para tuberculose resistente.
Implementação
O processo de implementação do sistema de tratamento, bem como a disponibilização das novas apresentações seguirá um cronograma e uma metodologia de trabalho estabelecida entre o PNCT e os estados. Serão realizados estudos clínicos para avaliar o impacto desse novo esquema de tratamento no país.
Para a fase de manutenção considerando os estoques existentes, o desenvolvimento das apresentações em comprimido (2 em 1) com doses reduzidas de Isoniazida pelos laboratórios oficiais e que a aquisição efetuada pelo Ministério da Saúde foi apenas de comprimidos para a fase intensiva (4 em 1), permanece o uso da apresentação de Rifampicina e Isoniazida em cápsulas até que estejam disponíveis as apresentações em comprimidos.
Enfatiza-se a necessidade da organização dos níveis assistenciais no âmbito estadual e municipal, priorizando a atenção básica, e a formalização de uma rede integrada de referência e contra-referência.
Continuarão disponíveis as medicações em formulações individualizadas para utilização em esquemas especiais.

Para crianças até 10 anos continuará sendo preconizado o tratamento atual.

Data: 24/04/10
Fonte: Ministério da Saúde

BOLSA FAMÍLIA: Repercussão por descumprimento de condicionalidade


No mês de setembro de 2010 – como ocorre nos meses ímpares – houve a aplicação dos efeitos decorrentes do descumprimento de condicionalidades referente ao acompanhamento da saúde – com base no resultado do acompanhamento do 1º semestre de 2010 – e da educação – em relação ao bimestre junho e julho de 2010.

De acordo com a Portaria n.º 321 de 29 de setembro de 2008, as famílias em situação de descumprimento das condicionalidades estão sujeitas a efeitos gradativos, que vão desde a advertência à família, passando pelo bloqueio e suspensão do benefício, podendo chegar ao seu cancelamento, se o descumprimento ocorrer repetidamente por cinco períodos. A cada efeito, as famílias são notificadas por meio de mensagem no extrato de pagamento e por correspondência enviada ao endereço informado no Cadastro Único.

Na Saúde, 6,8 milhões de famílias com crianças menores de sete anos e/ou mulheres na faixa etária de 14 a 44 anos (possíveis gestantes) foram acompanhadas. Na Educação, 13,1 milhões de alunos foram monitorados. Para os beneficiários com idade de 16 e 17 anos (BVJ), o total de alunos acompanhados foi 1,16 milhões. Do total de famílias acompanhadas, 29.568 não cumpriram as condicionalidades de saúde, 324.060 da educação e 739 famílias da saúde e da educação, totalizando 354.367 famílias em situação de descumprimento das condicionalidades.

Caso a família sofra um efeito por descumprimento de condicionalidade que considere indevido, ela tem direito a apresentar, junto à gestão municipal do Programa Bolsa Família, um recurso para justificar a causa do descumprimento e pedir a anulação do efeito. O recurso deve ser registrado no Módulo Recurso On-line do Sistema de Condicionalidades (Sicon) e avaliado pelo gestor municipal. Se o recurso for deferido (aceito) o efeito cessa e a família volta a ter acesso ao benefício, caso ele tenha sido bloqueado, suspenso ou cancelado. Além disso, o efeito será retirado do histórico da família.

Por Bolsa Família Informa (http://www.mds.gov.br/bolsafamilia)