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sábado, 30 de outubro de 2010

Aborto no Brasil: Pesquisa Nacional sobre o tema


Brasília-DF, maio de 2010 – Pela primeira vez foi realizado um estudo de magnitude do aborto no Brasil com uso de métodos diretos de coleta de dados: 1 em cada 5 mulheres já realizou aborto. A pesquisa, conduzida por pesquisadores da Universidade de Brasília e pelo instituto de pesquisa Anis – Instituto de Bioética, Direitos Humanos e Gênero, foi realizada com rigor científico pioneiro para o tema, utilizando-se técnicas de urna, o que garantiu o sigilo das mulheres entrevistadas e a precisão dos dados.

O estudo

A Pesquisa Nacional de Aborto (PNA) é uma pesquisa nacional desenhada para representar o que ocorre com a vida reprodutiva das mulheres urbanas alfabetizadas de 18 a 39 anos no Brasil. Trata-se de uma pesquisa por amostragem, desenhada de modo rigorosamente científico, por pesquisadores da Anis e da Universidade de Brasília. Seus questionários foram testados previamente e as entrevistas levadas a campo pela Agência IBOPE Inteligência. A PNA combinou duas técnicas de sondagem, técnica de urna e questionários preenchidos por entrevistadoras, para levantar dados sobre aborto no Brasil urbano em uma amostra estratificada de 2.002 mulheres alfabetizadas com idades entre 18 e 39 anos em 2010.

Seus resultados referem-se a mulheres que fizeram aborto, e não a abortos. Há uma diferença conceitual porque uma mesma mulher pode abortar mais de uma vez. A pergunta principal da pesquisa era “Você já fez aborto?”.Este tipo de pergunta foi desenhado e testado para captar, predominantemente, o aborto induzido, distinguindo-o do aborto espontâneo. Na técnica de urna as entrevistadas responderam a um questionário em sigilo e o depositaram em uma urna. A entrevista apenas de mulheres alfabetizadas é necessária pois as próprias mulheres preenchiam os questionários de suas entrevistas. A zona rural do Brasil não foi estudada ainda porque se temia que seus elevados níveis de analfabetismo pudessem introduzir um viés na pesquisa. Devido ao desenho rigoroso, as margens de erro da pesquisa são baixas, em geral inferiores a dois pontos percentuais (margem que, por razões estatísticas, oscila de acordo com a variável analisada).

Conclusões gerais

A Pesquisa Nacional de Aborto (PNA) indica que o aborto é tão comum no Brasil que, ao completar 40 anos, mais de uma em cada cinco mulheres já fez aborto. Tipicamente o aborto é feito nas idades que compõem o centro do período reprodutivo das mulheres, isto é, entre 18 e 29 anos, e é mais comum entre mulheres de menor escolaridade, fato que pode estar relacionado a outras características sociais das mulheres de baixo nível educacional. A religião não é um fator importante para a diferenciação das mulheres no que diz respeito à realização do aborto. Refletindo a composição religiosa do país, a maioria dos abortos foi feita por católicas, seguidas de protestantes e evangélicas e, finalmente, por mulheres de outras religiões ou sem religião.

O uso de medicamentos para a indução do último aborto ocorreu em metade dos casos. Considerando que a maior parte das mulheres é de baixa escolaridade, é provável que para a outra metade das mulheres, que não fez uso de medicamentos, o aborto seja realizado em condições precárias de saúde. Não surpreende que os níveis de internação pós-aborto contabilizados pela PNA sejam elevados, ocorrendo em quase a metade dos casos.

Principais resultados

• Os resultados referem-se ao ano de 2010, no Brasil urbano

• Ao completar 40 anos cerca de uma em cada cinco (mais exatamente, 22%) das mulheres já fez um aborto.

• Como abortar é um fato cumulativo, naturalmente a proporção de mulheres jovens que já fizeram um aborto ao longo da vida é menor, mas ainda assim é alta, sendo 6% entre as mulheres com idades entre 18 e 19 anos. Em outras palavras, já no início da vida reprodutiva uma em cada 20 mulheres fez aborto.

• Contrariamente a uma idéia muito difundida, o aborto não é feito apenas por adolescentes ou mulheres mais velhas. Na verdade, cerca de 60% das mulheres fizeram seu último (ou único) aborto no centro do período reprodutivo, isto é, entre 18 e 29 anos, sendo o pico da incidência entre 20 e 24 anos (24% nesta faixa etária apenas).

• A incidência de aborto entre as mulheres de diferentes religiões é praticamente igual. Como a PNA reflete a composição religiosa das mulheres urbanas brasileiras, pouco menos de dois terços das mulheres que fizeram aborto são católicas, um quarto protestantes ou evangélicas e menos de um vigésimo, de outras religiões.

• Cerca de metade das mulheres que fizeram aborto utilizaram algum tipo de medicamento para induzi-lo. Os abortos ilegais realizados com medicamentos tendem a ser mais seguros que os que utilizam outros meios, em particular quando o medicamento usado é o misoprostol, popularizado no Brasil na década de 1990.

• Os níveis de internação pós-aborto são elevados e colocam indiscutivelmente o aborto como um problema de saúde pública no Brasil. Cerca de metade das mulheres que fizeram aborto recorreram ao sistema de saúde e foram internadas por complicações relacionadas ao aborto.

• Cerca de 8% das mulheres do Brasil urbano foi internada em razão do aborto realizado.

Aprovação científica

A pesquisa foi publicada na Revista Ciência & Saúde Coletiva, um dos periódicos científicos mais respeitados no meio acadêmico nacional e internacional. A revista publica debates, análises e resultados de investigações sobre temas específicos considerados relevantes para o debate sobre Saúde Coletiva. Toda a metodologia foi aprovada por pareceristas anônimos, especialistas no campo, e nomeados pela revista para a revisão do estudo antes de sua publicação. O artigo com os dados completos poderá ser lido em http://www.abrasco.org.br/cienciaesaudecoletiva/artigos/artigo_int.php?id_artigo=5593

Financiamento

O estudo foi financiado pelo projeto Implementação de Políticas de Atenção à Saúde da Mulher – Política Nacional de Planejamento Familiar, da Diretoria Executiva do Fundo Nacional de Saúde do Ministério da Saúde.

Fonte: http://www.abortoemdebate.com.br/wordpress/?p=640

PS: Recomendo a leitura do relatório Aborto e saúde pública no Brasil: 20 anos, publicado pelo Ministério da Saúde em 2009. Usando uma linguagem bem acessível, o documento resume as pesquisas científicas mais importantes sobre o tema no Brasil, até o ano de 2007.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Revista Brasileira Saúde da Família N°23



A "Revista Brasileira de Saúde da Família", uma publicação do Departamento de Atenção Básica do Ministério da Saúde, publicou em sua edição de n°23 referente ao trimestre julho a setembro de 2009 ( páginas 6, 7, 8, 9 e 10), uma reportagem sobre o uso de meios de comunicação informatizados (blogs, sites de relacionamentos, etc.) como ferramenta de trabalho e divulgação em Saúde da Família.
Esta reportagem é muito importante, pois representa o reconhecimento do nosso trabalho, do nosso jeito de fazer Saúde da Família, pelo próprio Ministério da Saúde!
Confiram no link abaixo:

terça-feira, 26 de outubro de 2010

27 de Outubro - Dia Nacional de Combate ao Câncer do Colo do Útero


A USF Ingá promove nesta semana a Campanha de Prevenção do Câncer do Colo Uterino. O Câncer do colo uterino é o câncer mais comum entre as mulheres no Brasil, a prevenção é hoje o melhor caminho para que esse número possa diminuir.

A campanha será realizada nos dias 27 e 28 de outubro de 2010 na referida unidade através de palestras, apresentação de um vídeo informando sobre o câncer do colo uterino e o exame papanicolau, conscientizando as mulheres sobre a importância de realizar o exame anualmente.

O passo a passo do Exame Papanicolau você poderá conferir nos slides do nosso Banco de Palestras.

Assista ao vídeo que será apresentado durante a Campanha:

domingo, 24 de outubro de 2010

Curso para Gestantes


As gestantes atendidas na Unidade de Saúde da Família Djalma Bezerra de Souza (USF Ingá) ganharam mais uma oportunidade de cuidar bem de sua saúde e de seus filhos.
Será realizado nesta terça feira dia 26/10/1 o, o primeiro Curso para Gestantes.
O Curso para Gestantes foi elaborado para fornecer informações essenciais sobre a gestação, o parto, o puerpério e as primeiras semanas do bebê em casa.
Os slides do primeiro módulo do curso você poderá conferir no nosso banco de palestras.

Primeiro Módulo:
  • Aparelho Reprodutor Feminino
  • Espermatozóide e Ovócito
  • Fecundação
  • Desenvolvimento Embrionário
  • Desenvolvimento Fetal
  • Diagnóstico da Gravidez
  • A Importância do Pré-natal
  • Pré - Natal
  • Grupo de Gestantes
  • Sintomas da Gravidez
  • Transformações na primeira metade da gravidez
  • Transformações na segunda metade da gravidez
  • Atividade Física na Gravidez
  • Alimentação na Gravidez
  • Relaxamento e Alongamento
Segundo Módulo:
  • Sinais de Parto
  • O Parto Normal
  • Cuidados com o recém-nascido na Sala de Parto
  • A Troca de Fraldas
  • Como Limpar o Coto Umbilical
  • O Banho do Bebê
  • A Amamentação
  • O Pós-parto

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Mudanças no Tratamento da Tuberculose


Mudanças no tratamento da tuberculose no Brasil


O Ministério da Saúde divulgou uma nota técnica sobre as mudanças no tratamento da tuberculose no Brasil para indivíduos com 10 anos ou mais (adolescentes e adultos).
Mudanças
A primeira mudança consiste na introdução do etambutol como quarto fármaco na fase intensiva de tratamento (dois primeiros meses) do esquema básico, e tem como justificativa a constatação do aumento da resistência primária à isoniazida (de 4,4 para 6,0%) e a resistência primária à isoniazida associada à rifampicina (de 1,1 para 1,4%), observado no II Inquérito Nacional de resistência aos fármacos anti-TB conduzido em 2007-2008, em comparação com os resultados do I Inquérito Nacional, realizado no período de 1995 a 1997.
A segunda mudança consiste em introduzir a apresentação em comprimidos com dose fixa combinada dos 4 fármacos (4 em 1) para a fase intensiva do tratamento. Os comprimidos são formulados com doses reduzidas de Isoniazida e Pirazinamida em relação às atualmente utilizadas no Brasil.
O esquema básico com quatro fármacos é mundialmente utilizado, com excelentes resultados quanto à efetividade, em particular pela maior adesão ao tratamento. Espera se com a introdução de um quarto fármaco aumentar o sucesso terapêutico e evitar o aumento da multirresistência (resistência a Rifampicina + Isoniazida).
Vantagens
As vantagens da mudança da apresentação dos fármacos são, entre outras, o maior conforto do paciente, pela redução do número de comprimidos a serem ingeridos; a impossibilidade de tomada isolada de fármacos e a simplificação da gestão farmacêutica em todos os níveis.
Além das mudanças citadas acima, o sistema compreenderá alterações no acompanhamento do caso no sistema de informações, no retratamento de casos, e tratamento para tuberculose resistente.
Implementação
O processo de implementação do sistema de tratamento, bem como a disponibilização das novas apresentações seguirá um cronograma e uma metodologia de trabalho estabelecida entre o PNCT e os estados. Serão realizados estudos clínicos para avaliar o impacto desse novo esquema de tratamento no país.
Para a fase de manutenção considerando os estoques existentes, o desenvolvimento das apresentações em comprimido (2 em 1) com doses reduzidas de Isoniazida pelos laboratórios oficiais e que a aquisição efetuada pelo Ministério da Saúde foi apenas de comprimidos para a fase intensiva (4 em 1), permanece o uso da apresentação de Rifampicina e Isoniazida em cápsulas até que estejam disponíveis as apresentações em comprimidos.
Enfatiza-se a necessidade da organização dos níveis assistenciais no âmbito estadual e municipal, priorizando a atenção básica, e a formalização de uma rede integrada de referência e contra-referência.
Continuarão disponíveis as medicações em formulações individualizadas para utilização em esquemas especiais.

Para crianças até 10 anos continuará sendo preconizado o tratamento atual.

Data: 24/04/10
Fonte: Ministério da Saúde

BOLSA FAMÍLIA: Repercussão por descumprimento de condicionalidade


No mês de setembro de 2010 – como ocorre nos meses ímpares – houve a aplicação dos efeitos decorrentes do descumprimento de condicionalidades referente ao acompanhamento da saúde – com base no resultado do acompanhamento do 1º semestre de 2010 – e da educação – em relação ao bimestre junho e julho de 2010.

De acordo com a Portaria n.º 321 de 29 de setembro de 2008, as famílias em situação de descumprimento das condicionalidades estão sujeitas a efeitos gradativos, que vão desde a advertência à família, passando pelo bloqueio e suspensão do benefício, podendo chegar ao seu cancelamento, se o descumprimento ocorrer repetidamente por cinco períodos. A cada efeito, as famílias são notificadas por meio de mensagem no extrato de pagamento e por correspondência enviada ao endereço informado no Cadastro Único.

Na Saúde, 6,8 milhões de famílias com crianças menores de sete anos e/ou mulheres na faixa etária de 14 a 44 anos (possíveis gestantes) foram acompanhadas. Na Educação, 13,1 milhões de alunos foram monitorados. Para os beneficiários com idade de 16 e 17 anos (BVJ), o total de alunos acompanhados foi 1,16 milhões. Do total de famílias acompanhadas, 29.568 não cumpriram as condicionalidades de saúde, 324.060 da educação e 739 famílias da saúde e da educação, totalizando 354.367 famílias em situação de descumprimento das condicionalidades.

Caso a família sofra um efeito por descumprimento de condicionalidade que considere indevido, ela tem direito a apresentar, junto à gestão municipal do Programa Bolsa Família, um recurso para justificar a causa do descumprimento e pedir a anulação do efeito. O recurso deve ser registrado no Módulo Recurso On-line do Sistema de Condicionalidades (Sicon) e avaliado pelo gestor municipal. Se o recurso for deferido (aceito) o efeito cessa e a família volta a ter acesso ao benefício, caso ele tenha sido bloqueado, suspenso ou cancelado. Além disso, o efeito será retirado do histórico da família.

Por Bolsa Família Informa (http://www.mds.gov.br/bolsafamilia)

sábado, 2 de outubro de 2010

1° Fórum Comunitário Selo Unicef Município aprovado


No último dia 21 de setembro Custódia realizou o 1° Fórum Comunitário Selo Unicef Município Aprovado ( Edição 2009 – 2012 ) tendo como articuladora a secretária de educação do nosso município Luciara Frazão. O evento aconteceu no auditório da Secretaria de Educação, situado no primeiro andar da agência do Banco do Brasil das 08:00 às 16:00 hs. O Fórum reuniu representantes de vários setores e das secretarias municipais, além de membros do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, e do Conselho Tutelar.

Foi um espaço para escuta, diagnóstico, consulta e participação social, que teve como objetivo a construção de propostas para melhoria das políticas publicas voltadas para crianças e adolescentes.

O Selo UNICEF Município Aprovado é um reconhecimento internacional concedido a municípios brasileiros do Semiárido e da Amazônia Legal que alcançarem importantes melhorias na qualidade de vida de crianças e adolescentes. Mais de 1,8 mil municípios brasileiros estão inscritos na Edição 2009-2012.

Os municípios inscritos na nova edição vão participar de vários encontros de capacitação, para o desenvolvimento de atividades de participação social, além de ter um conjunto de indicadores de impacto social e gestão de políticas pública monitorada e avaliada.

No final desse processo, que acontecerá em 2012, os municípios que apresentarem avanços consistentes, segundo a metodologia de avaliação desenvolvida pelo UNICEF, receberão o Selo UNICEF Município Aprovado, que é um reconhecimento internacional às conquistas na garantia e proteção dos direitos da infância e adolescência.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

1° de Outubro - Dia Nacional e Internacional do Idoso


No dia 1º de outubro comemora-se o Dia Nacional e Internacional do Idoso, data instituída mundialmente em 1999 pela Organização das Nações Unidas (ONU) e, no Brasil, pela Lei nº 11.433, de 2006. Para comemorar, o Ministério da Saúde (MS), por meio da Área Técnica da Saúde do Idoso (DAPES/SAS), irá promover um evento, a partir das 9 horas desta terça-feira (5/10), no auditório Emílio Ribas, onde apresentará as ações e estratégias que vêm realizando. Na ocasião, o tema será debatido com outros Ministérios que desenvolvem ações em atenção à pessoa idosa, como os Ministérios do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, da Cultura, da Previdência Social, do Turismo, da Educação, além do Conselho Nacional dos Direitos do Idoso e da Secretaria de Direitos Humanos.

Fonte: Portal da Saúde

GRUPOS - Educação em Saúde

Grupo de Planejamento Familiar
Parte do Grupo de Gestantes
Grupo de HiperDia

A educação em saúde é com certeza uma das atividades mais importantes a ser feita no trabalho da Equipe de Saúde da Família. Porém é muito difícil a formação dos GRUPOS, é muito difícil, principalmente na zona rural, atrair a população para estes encontros que tem como objetivo a troca de experiências , conhecimentos e saberes entre a população e os profissionais.

A Equipe de Saúde da Família do Ingá lutando contra essas adversidades tem conseguido implementar um Grupo HiperDia (mensal) e um grupo de gestantes e de planejamento familiar ( ainda sem periodicidade fixa).

Por falta de experiência em conduzir e manter atividades educativas e pela resistência da população em aderir ao novo modelo de se fazer saúde proposto pelo PSF, ainda estamos “engatinhando” nesse sentido, mas já visualizamos a mudança almejada pela equipe de ver os Grupos de educação em saúde formados , com reuniões empolgantes para todos.

USF INGÁ


A Unidade de Saúde da Família Djalma Bezerra de Souza fica localizada no Povoado Ingá a 14 km do centro de Custódia PE.
A equipe de saúde conta hoje com uma enfermeira, uma técnica de enfermagem e cinco agentes comunitário de saúde, que fazem a cobetura de 460 famílias cadastradas.


Usuários em dia de atividade educativa